O Conselho Constitucional de Moçambique rejeitou o pedido de impugnação da candidatura de Venâncio Mondlane à Presidência da República. O pedido havia sido feito pelo Congresso dos Democratas Unidos (CDU), que alegou que a Coligação Aliança Democrática (CAD), que apoia Mondlane, usou indevidamente o nome e documentos do CDU em sua inscrição para as eleições de 9 de outubro.
Mondlane, que anteriormente fazia parte da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), renunciou à sua militância e ao mandato de deputado na Assembleia da República em junho de 2024. Ele decidiu seguir uma candidatura independente à Presidência devido a divergências internas e à necessidade de buscar meios mais eficientes para continuar a promover a democracia em Moçambique.
A decisão do Conselho Constitucional foi uma vitória para Mondlane, especialmente depois de ter enfrentado outros desafios legais, incluindo a proibição de usar os símbolos da RENAMO em sua campanha.